PR10 CTM – Barrancos (Castro Marim) - 7,80 km
Percurso circular de 7,8 km que parte das Furnazinhas (Castro Marim). O trilho passa por diversos barrancos e por afloramentos de xisto, as chamadas piçarreiras.
PR10 CTM – Barrancos (Castro Marim) - 7,80 km
Localização
Algarve, concelho de Castro Marim, freguesia de Odeleite
Acessos (de Carro)
Pela EN 125, seguir pelo IC 27 que segue em direção a Mértola. Seguir pela EM 505 em direção a Furnazinhas
Ponto de Partida
Tipo de Percurso
Circular
Localização
Algarve, concelho de Castro Marim, freguesia de Odeleite
Acessos (de Carro)
Pela EN 125, seguir pelo IC 27 que segue em direção a Mértola. Seguir pela EM 505 em direção a Furnazinhas
Ponto de Partida
Tipo de Percurso
Circular
Grau De Dificuldade
Algo difícil
Altitude Mínima
56,5 m (Barranco da Maria Galega)
Altitude Máxima
197 m (250 m depois do ponto de partida)
Disponibilidade De Água
No início do percurso
Mercearias Locais
No início do percurso
Extensão
7,80 km
Duração
2h - 3h (aprox.)
Subida Acumulada
239 m
Descida Acumulada
237 m
Grau De Dificuldade
Algo difícil
Altitude Mínima
56,5 m (Barranco da Maria Galega)
Altitude Máxima
197 m (250 m depois do ponto de partida)
Disponibilidade De Água
No início do percurso
Mercearias Locais
No início do percurso
Extensão
7,80 km
Duração
2h - 3h (aprox.)
Subida Acumulada
239 m
Descida Acumulada
237 m
Descrição do itinerário

Saindo da antiga escola primária das Furnazinhas, tome a estrada asfaltada em direção a Malfrades e siga pelo caminho à direita em direção ao Moinho Branco.

O percurso faz-se, inicialmente, ao longo das margens do Barranco da Balsa, que irá atravessar algumas vezes. Depressa encontrará (entre outros) o Barranco da Maria Galega, o principal afluente da Ribeira da Foupana. Sobe-se à Cortelha para se apreciar a paisagem e desce-se depois para se atravessar de novo o Barranco da Maria Galega. Passa-se ao lado de uma admirável escarpa, chegando depois à Barragem da Chã de Lavajo.

Mais à frente o percurso coincide cerca de 1 km com a GR13 - Via Algarviana, da qual se separa ao chegar à estrada asfaltada, aqui deve seguir em frente. Acompanhe o Barranco do Monte até Furnazinhas, passando por algumas hortas. Junto à Cooperativa das Furnazinhas e ao poço, tome o caminho da esquerda que o leva de volta à estrada asfaltada e à escola primária.

ATENÇÃO: em época de chuvas, alguns dos barrancos poderão ter caudal elevado, sendo difícil atravessá-los. Antes de iniciar o percurso, por favor informe-se com a população local.

O que pode ver?

Portela das Soudes
O termo “portela” refere-se a uma espécie de porta imaginária, uma passagem. No final duma subida, é como se tivesse à sua frente uma porta ou uma janela que o levam para uma paisagem completamente diferente. Neste caso, a Portela das Soudes é um ponto com vista para o conjunto do monte e que faz a transição para a paisagem em redor: as terras da bacia hidrográfica da Foupana.

Piçarreira
Este é o nome dado aos afloramentos de xisto fino, como o que vai encontrar. O termo “piçarra” é muito comum na vizinha Espanha: não são mais que lajes de xisto, utilizadas antigamente como superfície de escrita, usando outras pedras como se fossem lápis. 

Poço do Barranco da Balsa
Neste poço de utilidade pública, os habitantes davam de beber aos animais antes de chegar ao monte, e as mulheres do monte aproveitavam para lavar roupa nas pedras de lavadeira.

Barranco da Balsa
É formado através da junção das águas de escorrência da zona em redor. Este barranco conflui depois para o Barranco da Maria Galega. O seu regime torrencial e o traçado sinuoso das águas chegaram a destruir o caminho. Por isso, num troço de 350 metros irá caminhar ao longo das margens do barranco. Durante o percurso, irá atravessá-lo várias vezes. As formas do barranco e a vegetação que nele cresce dão-lhe uma identidade própria.

Ressalto
Os barrancos são zonas mais fundas que se encaixam nos cerros. Aqui, houve uma laje que ofereceu mais resistência à erosão e criou um ressalto de quase 6 metros de altura, formando uma queda de água nas estações húmidas.

Barranco da Maria Galega
É o principal afluente da Ribeira da Foupana nesta zona. Tem um grande caudal e, nas margens, a vegetação está muito desenvolvida. Nos períodos de muita precipitação, pode haver cheias bruscas e muito rápidas que são chamadas de “barrancadas”, e que podem mesmo torná-lo intransponível. É este barranco que acaba por fazer a transição com o concelho de Alcoutim. Mais à frente vai atravessá-lo de novo, regressando ao concelho de Castro Marim.

Cortelha
Deste ponto pode ver uma paisagem marcada pela ribeira, com uma vegetação característica. Lá em cima há um conjunto arquitetónico de interesse, pela qualidade de construção e pelas várias funções ali concentradas - eira, curral, palheiro, casa de habitação. Aproveite as vistas panorâmicas.

Escarpa
Do lado esquerdo do caminho encontra-se uma impressionante e belíssima escarpa, que desce abruptamente para a Maria Galega.

Barragem da Chã de Lavajo
Para além dos barrancos e ribeiras, também estas pequenas barragens são habitats húmidos interessantes.

Barranco do Monte
Deve o nome ao Monte das Furnazinhas, onde se forma. Se olhar atentamente, vai ver que Furnazinhas se encontra num ponto mais baixo, e que todas as encostas que se avistam desde o monte e que estão em cotas mais elevadas são drenadas para este barranco. O caminho acompanha o barranco, junto ao leito ou pelas encostas íngremes e pedregosas. Vai encontrar cercas com hortas, pequenos poços, vinhas e uma ou outra árvore de fruto.

Contactos Úteis
  • Câmara Municipal de Castro Marim: (+351) 281 510 740
  • Junta de Freguesia de Odeleite: (+351) 281 495 148
  • Associação Almargem: (+351) 289 412 959
  • Associação Odiana: (+351) 281 531 171
  • Guarda Nacional Republicana – Castro Marim: (+351) 281 531 004
  • Se detetar um incêndio ligue: 117
  • Em caso de emergência ligue: 112

 

Ficheiros para download
Folheto Informativo com Mapa
Track GPX PR10 CTM – BARRANCOS
Track KML PR10 CTM – BARRANCOS