Esta ligação começa à entrada do Ameixial, em frente ao cemitério, e daqui prossegue em direção a Corte do Ouro. Passando junto da Igreja Matriz de Ameixial, vira à direita e depois segue em frente. Já perto do campo de futebol, o caminho interceta a PR1 LLE - Percurso Pedestre do Ameixial, e separam-se pouco depois: a ligação segue em frente e a pequena rota vira à direita.
Desce ao vale da Ribeira do Vascãozinho, atravessa-a, seguindo pelo caminho principal. Em breve encontra a sinalização da Anta do Alagar, à direita. Recomendamos que faça uma paragem e visite a anta.
Retomando o caminho original, segue em frente, em direção à Corte do Ouro. Nesta aldeia, o traçado interceta a PR2 LLE – Percurso Pedestre da Corte do Ouro, perto da antiga Escola Primária. Separam-se no próximo cruzamento: a PR2 LLE vira à direita e a nossa Ligação segue em frente, atravessando a aldeia.
Depois, toma o caminho de terra batida e segue até encontrar a Fonte do Pé do Corso onde volta a intercetar a PR2 LLE, até ao local onde se situa a Anta do Beringel. No cruzamento, a PR2 LLE vira à esquerda e a Ligação à direita.
Cerca de 100m adiante, o caminho cruza a ribeira da Corte. Suba, por uma cumeada, até ao Cerro dos Aflitos, um dos pontos mais elevados desta região, a 502 m de altitude. Daí já é possível observar Parolinhos, a Sul. O percurso passa junto a esta pequena povoação serrana, rodeada por denso sobreiral, e junta-se ao caminho principal que a liga a Figueirinha.
Uma vez mais, o caminho insere-se numa linha de cumeada, separando vários vales e barrancos até à chegada a Figueirinha. Porém, 50 m antes desta povoação, o percurso vira à direita, em direção a Pero Ponto. Neste acesso, o percurso muda novamente de sentido: vira à esquerda, para sudoeste, por um trilho que desce até ao Barranco do Feital.
Começa aqui uma caminhada ao longo de um estreito trilho, utilizado sobretudo por pastores e agricultores locais, ao longo de quase 2 km. Neste itinerário, o caminhante irá passar junto de pequenas hortas tradicionais, atravessará pequenas linhas de água e, por fim, chegará à estrada asfaltada que acede a Vale da Rosa. No cruzamento com esta estrada, interceta a PR8 LLE - Vale da Rosa. Os dois percursos separam-se em Vale Luís Neto: a PR8 LLE prossegue para as Cortiçadas, a Ligação dirige-se para Sul, cruzando o Barranco dos Vales dos Netos e a respetiva ribeira.
Neste mesmo local onde cruza a ribeira começa a subida, embora curta, mais inclinada de todo o itinerário. Chegados ao cimo seguimos sempre pelo caminho principal, para Sul, e em breve intercetamos a PR 5 LLE - Montes Novos.
O itinerário segue agora em direção à aldeia abandonada de Pêro d'Elvas, passa junto das suas ruínas e desce até ao vale fluvial. Atravessa a linha de água e acompanha-a ao longo de um vale encaixado até muito próximo da Estrada Nacional 124. Antes, porém, atravessa a ribeira e sobe ligeiramente até encontrar essa estrada.
Uma vez nesta via, vira à esquerda, para passados 50 m vira à direita e desce por uma encosta sobranceira à Ribeira de Odeleite. Cerca de 200 m depois chegamos a um cruzamento onde encontramos o Setor 5 da GR 13 - Via Algarviana. Aqui a PR 5 LLE segue para a esquerda, e a GR13 – Via Algarviana para a direita, em direção a Barranco do Velho. Deste ponto são cerca de 2 km até esta povoação, onde termina o Setor 5 e se inicia o Setor 6 desta grande rota.
ATENÇÃO: Em época de chuvas os cursos de água podem apresentar caudal elevado, sendo difícil o seu atravessamento. Antes de iniciar o percurso, por favor informe-se com a população local.
»PATRIMÓNIO HISTÓRICO, ARQUEOLÓGICO E RELIGIOSO
Ameixial
Barranco do Velho
» NATUREZA
Nesta ligação caminhamos no interior da Serra do Caldeirão, em contacto próximo com a sua riqueza e valores naturais. Parte do itinerário desenvolve-se em linhas de cumeada, com excelentes campos de visão sobre a paisagem serrana, permitindo, com alguma facilidade, a observação de algumas aves de rapina que habitam esta serra. Destaque para a Águia-perdigueira, também conhecida por Águia-de-Bonelli (Aquila fasciata), a Águia-cobreira (Circaetus gallicus) ou até o discreto Açor (Accipiter gentilis). Densos bosques de sobreiral, entrecortados por estevais e medronhais, preenchem a paisagem, bem como pastagens e pequenas hortas tradicionais.
A cortiça está um pouco por todo o lado, seja em pequenos amontoados ao ar livre, ou em peças decorativas ou funcionais, como os “cocharros” para beber água nos fontanários. Corte do Ouro é um pouco maior, relativamente a outros aglomerados por onde o percurso passa, e situa-se num local mais aberto e rico em campos agrícolas, outrora cultivados com cereal, onde se destaca a existência de dois moinhos de vento em ruínas, comprovando a importância deste local na produção de cereal.
» LOCAIS DE DESCANSO E APOIO AO LONGO DO PERCURSO
» MULTIBANCO
LINHAS DE AUTOCARRO
Mais informação: Vamus Algarve.