Setor 6 - Barranco do Velho a Salir - 14 km
Aqui vamos da serra algarvia ao barrocal, por bosques de sobreiro e medronheiro até aos pomares de sequeiro. Se é amante de orquídeas, não perca este trilho.
Setor 6 - Barranco do Velho a Salir - 14 km
Ponto de Partida
Grau De Dificuldade
III - Algo Difícil
Altitude Mínima
166 m
Altitude Máxima
506 m (Alcaria Alta)
Disponibilidade De Água
No início e no final
Extensão
14 km
Duração
5 h (aprox.)
Subida Acumulada
459 m
Descida Acumulada
707 m
Mercearias Locais
No início e no final
Ponto de Partida
Grau De Dificuldade
III - Algo Difícil
Altitude Mínima
166 m
Altitude Máxima
506 m (Alcaria Alta)
Disponibilidade De Água
No início e no final
Extensão
14 km
Duração
5 h (aprox.)
Subida Acumulada
459 m
Descida Acumulada
707 m
Mercearias Locais
No início e no final
Descrição do itinerário

O setor 6 partilha o primeiro quilómetro, aproximadamente, com a pequena rota PR17 LLE – Percurso Pedestre do Barranco do Velho. Depois, a Via Algarviana segue para a direita.

O percurso atravessa, inicialmente, uma zona relativamente plana. Vai passar junto ao moinho de vento do Faranhão ou Eira de Agosto, onde pode apreciar a vista panorâmica, que vai da serra ao litoral. Este é um daqueles locais que apelam a uma pausa e a um olhar mais demorado.

Depois desce até ao Carrascalinho, ao longo de um barranco muito arborizado e agradável. Continua a caminhar em plena Serra do Caldeirão, com passagem por densos sobreirais e ricos matagais mediterrânicos, onde abundam os medronheiros, urzes e rosmaninhos.

A Ribeira do Rio Seco merece que pare para descansar, comer um snack (aproveite a mesa de piquenique existente) e, se possível, refrescar os pés na água da margem.

Este ponto marca o início próximo do barrocal: repare na mudança na paisagem, sobretudo pela presença de extensos campos agrícolas de sequeiro.

Em breve vai seguir por entre antigos caminhos murados, junto de habitações dispersas, num denso pomar de amendoeiras, até chegar a Salir, o principal aglomerado populacional desta região e a maior freguesia do concelho de Loulé.

Salir fica na beira-serra, zona de transição entre o barrocal e a serra algarvia, e estabelece a ligação entre o Alentejo e o Algarve. É uma freguesia de base agrícola e florestal, com um património histórico, natural e paisagístico que vale a pena conhecer. Não se sabe exactamente qual a sua origem, sustentando-se a hipótese de ter sido habitada pelos Celtas.

Salir é também rico em lendas, nomeadamente as lendas de mouras, que perduram na cultura tradicional dos habitantes. Procure conhecer as lendas da Moura Encantada, do Cinto da Moura ou do Pente de Oiro. Podem ser apenas lendas mas, tal como diz o poeta António Aleixo:

"Prá mentira ser segura
E atingir profundidade,
Tem que trazer à mistura
Qualquer coisa de verdade".

Este é também um dos melhores setores para os amantes de orquídeas. Na Primavera, quando estão em floração, se estiver atento não será difícil ver algumas espécies.

Neste setor encontramos também a Ligação 2 que liga a Via Algarviana à Estação de Comboios de Loulé.

 

O que pode ver?

» PATRIMÓNIO HISTÓRICO, ARQUEOLÓGICO E RELIGIOSO

  • Moinho de Vento do Faranhão (ou Eira de Agosto);
  • Património hidráulico: noras, moinho de água, tanques, levadas ancestrais;
  • Moinho de Água do Rio Seco;
  • Igreja Matriz de Salir (Séc. XVI);
  • Castelo de Salir (Séc. XII);
  • Pólo Museológico de Salir.


» NATUREZA

O Sítio “Barrocal” (PTCON0049) da Rede Natura 2000 é uma área de importância especial para a flora endémica (ou seja, que ocorre apenas num determinado local) e habitats naturais. 

Na primavera, destaque para as orquídeas, que pode ver ao longo deste percurso: Erva-abelha (Ophrys apifera); Erva-vespa (Ophrys lutea); Abelhão (Ophrys speculum); Flor-dos-macaquinhos-dependurados (Orchis italica) ou Testículo-de-cão (Orchis morio).

Entre as plantas aromáticas (algumas com aplicações medicinais) encontra o Alecrim (Rosmarinus officinalis); o Tomilho-de-creta (Thymus capitata); a Bela-luz (Thymus mastichina); o Rosmaninho (Lavandula luisieri) e o Rosmaninho-verde (Lavandula viridis).

LOCAIS DE APOIO E DESCANSO AO LONGO DO PERCURSO

Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo deste itinerário, apenas no início e no final do percurso, pelo que se aconselha a que planeie bem o percurso, levando consigo comida e água suficiente, tendo em conta a distância, condições atmosféricas e grau de dificuldade.

 

MULTIBANCO

  • Salir

 

LINHAS DE AUTOCARRO

  • Barranco do Velho:
    Linha 27: Ameixial – Loulé (por Touriz)
    Linha 61: Faro – Montes Novos
    Esta linha pára em S. Brás de Alportel.
  • Salir
    Linha 72 - Freixo Verde – Loulé
    Linha 83 - Loulé – Sta. Margarida (por Salir)
    Esta linha pára também em Alte.

Mais informação: Vamus Algarve

 

Contactos Úteis
  • Associação Almargem: (+351) 289 412 959
  • Associação In Loco: (+351) 289 840 860
  • Associação Turismo do Algarve: (+351) 289 800 403
  • Bombeiros Municipais de Loulé: (+351) 289 400 560
  • Câmara Municipal de Loulé: (+351) 289 400 600
  • Centro de Saúde de Salir: (+351) 289 489 516
  • GNR de Loulé: (+351) 289 410 490
  • GNR de Salir: (+351) 289 489 136
  • Junta de Freguesia de Salir: (+351) 289 489 119
  • Posto de Turismo de Querença: (+351) 289 422 337
  • Posto de Turismo de Salir - Loja “A Espiga” (artesanato): (+351) 289 489 733
  • Em caso de emergência ligue: 112
  • Se detetar um incêndio ligue: 117

 

Ficheiros para download
Guia da GR13 - Via Algarviana: Sector 6
Track GPX: Setor 6 - Barranco do Velho a Salir
Track KML: Setor 6 - Barranco do Velho a Salir