Setor 2 - Balurcos a Furnazinhas - 14,30 km
A imponente Ribeira da Foupana, ruínas de moinhos, bosques de azinho e estevais são alguns dos tesouros deste trilho. As ruelas de Furnazinhas marcam o final.
Setor 2 - Balurcos a Furnazinhas - 14,30 km
Ponto de Partida
Grau De Dificuldade
II - Fácil
Altitude Mínima
17 m
Altitude Máxima
216 m
Disponibilidade De Água
Sim
Extensão
14,30 km
Duração
4 h (aprox.)
Subida Acumulada
431 m
Descida Acumulada
457 m
Mercearias Locais
Sim
Ponto de Partida
Grau De Dificuldade
II - Fácil
Altitude Mínima
17 m
Altitude Máxima
216 m
Disponibilidade De Água
Sim
Extensão
14,30 km
Duração
4 h (aprox.)
Subida Acumulada
431 m
Descida Acumulada
457 m
Mercearias Locais
Sim
Descrição do itinerário

O 2º setor da Via Algarviana começa em Balurcos, pequena povoação do concelho de Alcoutim. Do centro, o itinerário segue para sul, por caminhos rurais, muitos deles ladeados por muros, que delimitam as pequenas propriedades onde ainda se pratica alguma agricultura de subsistência.

A parte inicial do percurso é pouco acidentada, mas em breve começam a revelar-se os traços típicos da serra algarvia, com numerosos barrancos e linhas de água. Após a passagem junto ao IC-27, a paisagem começa a revelar-nos, aqui e ali, a presença da Ribeira da Foupana, o principal curso de água desta região e um dos mais bem preservados em todo o Algarve.

Ao passar por Palmeira, aprecie a arquitetura tradicional do mundo rural: repare nos típicos fornos de lenha, nas casas pintadas com cal e nas hortas ladeadas por valados. A paisagem alterna entre áreas florestais e densos estevais e, em breve, a Via Algarviana atinge a Foupana, junto ao antigo moinho de água “Moinho da Rocha do Corvo”. Teve grande importância no passado, mas hoje não é mais do que um conjunto de ruínas.

A travessia da Ribeira da Foupana é uma aventura saudável e uma boa oportunidade para descansar e merendar. No entanto, tenha atenção ao seu caudal antes de a atravessar para a outra margem: em altura de chuvas intensas pode tornar-se intransponível e perigosa.

Depois de a atravessar, vai ter a subida mais acentuada e longa deste setor. Aproveite a paisagem de bosques de azinho e o denso coberto arbustivo (vegetação que cobre o solo) até à Corte Velha, outro povoado serrano. Aqui, a agricultura e a pastorícia ainda têm forte presença, com reflexo na paisagem com vestígios da cultura de cereais e pastagens.

Vários moinhos de vento surgem no horizonte, hoje todos eles abandonados e em ruínas, e algumas eiras, construções circulares em locais expostos aos ventos, geralmente tratadas de forma cuidada, pela sua função nobre: local de separação do grão (cereal, tremoço, grão) da palha ou ramo.

Continuando o percurso, chegamos a um depósito de água no topo de uma colina. Pare e aprecie a vista privilegiada para Furnazinhas. Depois, descendo por uma rampa empedrada siga pela Rua do Fontanário até à EM 505, o principal acesso de Furnazinhas. Este belo povoado serrano está muito bem preservado e ainda guarda muito das tradições culturais do interior algarvio. Aproveite para uma visita que lhe ficará na memória, encerrando o segundo setor da Via Algarviana.

 

O que pode ver?

» PATRIMÓNIO HISTÓRICO, ARQUEOLÓGICO E RELIGIOSO

  • Património rural (eiras, palheiros, poços, noras);
  • Fornos comunitários;
  • Moinho Preto e Moinho Branco, de vento (em ruínas), nas Furnazinhas;
  • Antiga Mina de Cobre nas Furnazinhas.

 

» NATUREZA

A Ribeira da Foupana é uma das ribeiras mais bem preservadas do Algarve, com uma rica vegetação ribeirinha com freixos, salgueiros e loendros.

De caudal permanente, também a Ribeira de Odeleite possui uma grande variedade de fauna e flora, oferecendo panoramas únicos de rara beleza.

Neste setor, dê também atenção aos bosques de azinho (Quercus rotundifolia) e de sobro (Quercus suber). Este é o habitat de alguns mamíferos, como a Lebre (Lepus capensis) e o Coelho (Oryctolagus cuniculus), que por vezes se deixam avistar, e o Javali (Sus scrofa) e a Raposa (Vulpes vulpes), mais difíceis de ver.

Área de ocorrência de dezenas de espécies de aves. Poderá ver, durante todo o ano, as residentes Águia-perdigueira (Aquila fasciata) e Toutinegra-do-mato (Sylvia undata); e, na Primavera, a Águia-cobreira (Circaetus gallicus) e o Solitário (Cercothricas galactotes).

 

LOCAIS DE DESCANSO E APOIO AO LONGO DO PERCURSO

Não há cafés ou outros espaços comerciais ao longo deste itinerário, apenas no início e no final. Deve planear bem o percurso, levando consigo comida e água suficientes, tendo em conta a distância, condições atmosféricas e grau de dificuldade.

 

MULTIBANCO

Não há caixa Multibanco neste setor.

 

LINHAS DE AUTOCARRO

  • Em Balurcos:
    Linha 34: Balurcos de Cima – Vila Real de Sto. António (esta linha pára em Alcoutim)
  • Em Furnazinhas
    Linha 119 - Sta. Justa – Vila Real de Sto. António (por Soudes)
    Esta linha passa também por Martim Longo.

Mais informação: Vamus Algarve

 

Contactos Úteis
  • Associação Almargem: (+351) 289 412 95
  • Associação Odiana: (+351) 281 531 171
  • Associação Terras do Baixo Guadiana: (+351) 281 546 282
  • Associação Turismo do Algarve: (+351) 289 800 403
  • Bombeiros Voluntários de Alcoutim: (+351) 281 546 623
  • Câmara Municipal de Alcoutim: (+351) 281 540 500
  • Câmara Municipal de Castro Marim: (+351) 281 510 740
  • Centro de Saúde de Alcoutim: (+351) 281 540 140
  • Centro de Saúde de Castro Marim: (+351) 281 530 100
  • GNR de Alcoutim: (+351) 281 540 010
  • GNR de Castro Marim: (+351) 281 531 004
  • Junta de Freguesia de Odeleite: (+351) 281 495 148
  • Posto de Turismo de Alcoutim: (+351) 281 546 179
  • Posto de Turismo de Castro Marim: (+351) 281 531 232
  • União de Freguesias de Alcoutim e Pereiro: (+351) 281 546 437
  • Em caso de emergência ligue: 112
  • Se detetar um incêndio ligue: 117
Ficheiros para download
Guia da GR13 - Via Algarviana: Setor 2
Track GPX: Setor 2 - Balurcos a Furnazinhas
Track KML: Setor 2 - Balurcos a Furnazinhas